O corpo ainda vibra.
Provoca outros
tantos movimentos...
Ensaios para uma
vida inteira.
Chega! Chega
de vida vivida
pelas metades...
Chega de meios termos,
meiopasses, meios
e meias estirados
na cama. Embolados.
Há uma racionalidade
no irracional. Um entredito
no não dito que diz
mais do que quando
se almeja expressar.
O jeito é não se
importar mesmo!
E deixar-se falar
por si. Quem?
Sabe-se lá.
Enquanto isso
eu vou compondo
minha dança,
provocando meus
desequilíbrios
no ofício de
ser sem descanso,
sem descaso.
Digo e repito:
viva pela parte inteira,
não pelas beiradas.
Senão você come
as etapas
e se engasga.
E perde direito a tapas
e esfregas, meras
tentativas de
extirpar o insólito
sólido mal
degustado, mal
compreendido.
Viva pelo
instinto, pelo
pulso. Viva pelo
puro movimento
que te mantém
nesta vida.
Viva!
Um comentário:
Viva simplesmente, leve e livre, solto no vento
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