sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Lua Nova


As férias estão quase no final, só me resta mais uma semana de descanso e quero aproveitá-la para fazer um pouco de tudo o que tenho feito: ler, escrever, ver tv, acordar tarde. E, principalmente, manter-me longe do computador (orkut e msn).

Eu geralmente tenho preguiça de ler ‘séries’, já me basta Harry Potter, e os Karas (Pedro Bandeira)... Mas recentemente ouvi alguns comentários sobre a série ‘Crepúsculo’ que me chamou a atenção. Vi que estavam produzindo o filme do primeiro livro da série, mas eu queria ler antes de ir ao cinema.

Pois bem, uma prima me emprestou o primeiro livro, eu li e adorei. No natal, devolvi o livro a ela e comentávamos animados sobre a história. Eu, como curioso, perguntei a ela do que se tratava o segundo livro da série:

- Ta, me conta sobre o Lua Nova. To curioso pra saber o que vai acontecer, ela (Bella, personagem principal) se torna vampiro?

- Não, ela só se torna no último livro.

- Eu já esperava, mas o que acontece no segundo livro? Mas não fale algo que possa estragar a surpresa.

- Ta, vou te contar... O Edward e a família dele vão embora.

Pronto, acabou. Eu disfarcei um pouco para não fazer falta de educação, mas pensei: porra! Estragou todo o livro! Minha prima tinha me falado a única coisa que não devia. Tudo bem, eu comprei o segundo livro e fiquei enrolando para começar a ler, meio desmotivado pela parte mais interessante (os vampiros) não estar presente. Mas depois relevei o meu desapontamento com a história e li. Li e amei. Surpreendeu-me bastante.

A autora, Stephenie Meyer, é fantástica. Eu já virei fã dela, assim como sou de J.k. Rowling. O livro consegue mesmo ser interessante sem a trupe de vampiros. É muito instigante.

Não quero contar detalhes que possam estragar a história para quem pretende ler, ou, pelo menos, esperar pelo próximo filme.

Eu só confesso que levei pro pessoal tudo que aconteceu com minha querida personagem principal: Bella. Comecei a achar o amor de sua vida, Edward, um tremendo idiota. Burro! Juro que fiquei muito sem paciência no final do livro, quando ele fala todas suas desculpas (esfarrapadas) para ter desaparecido da vida dela.

Tirando esse último fato que comentei, o livro é ótimo, muito melhor que o primeiro e eu já estou ansioso pra comprar a continuação: Eclipse. Quando eu ler, eu retorno aqui para expressar meus comentários.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Melancólico.com. br/ meu_irritante_eu


Olho para dentro de mim e vejo meus muros ruírem.
Tudo estava tão calmo, já estava me acostumando com os problemas (besteiras) de sempre, aquelas preocupações sem sentido, etc. Mas agora não, agora está diferente. Agora preocupo, mais do que devia. Preocupo porque não está em mim 'relaxar' quando o futuro pode ser tão inesperado.
Sei que é burrice minha todos os medos, anseios...
A idéia de 'incerto' me perturba. Perturba-me MUITO. Acho que sou tão cheio de incertezas, que lá dentro, no meu eu, quando noto alguma insegurança se aproximando, um novo, algo assim... Eu acabo tendo esse 'surto' de medo, de não saber como vai ser... De não confiar.
Eu estava fazendo um tratamento homeopático para um bocado de coisas, nem me perguntem quais. Eu tomava tanta bolinha, para tanta coisa, em tantos horários e em quantidades tão diferentes... Que no final das coisas, nem sabia mais a razão de todos remédios. Voltando: Minha homeopata é ótima porque ela funciona como uma terapeuta também.
A consulta sempre flui muito gostosa, com uma conversa despretensiosa, contando como estão as coisas, se estou com algum problema e por assim vai. Depois ela faz uma série de perguntas relativas as dores: dor de cabeça? Dor no estômago? Dor ali, dor aqui? E eu vou respondendo. Em seguida vem: sentindo medo? Confiança? Ansioso? Perguntas desse gênero também.
E quarta-feira não foi diferente, fui consultar com ela e ela fez a mesma bateria de perguntas, e quando chegou nas finais: Medo? Eu respondi: não sei. Ansioso? Eu disse: acho que sim. Preocupação? Eu respondi: É, ? Acho que é a causa da minha ansiedade... Logo conclui que não estava bem. Não estou sabendo nada que está se passando comigo, nem o motivo que me veio a escrever toda essa lamúria aqui.
Desculpem. Nem eu tenho paciência para todo esse exagero, quanto mais os desavisados que resolverem ler... Tudo isso, além de me preocupar, (me) irrita MUITO.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Cont.: Sobre o tudo; nada!

Sobre o tudo: nada! E sobre a moda também...


Continuação:


Continuo a ter muito que falar, mas, pouco sobre esse todo.

: Patrícia Pillar – Acho que nunca mais vou olhar para ela com os mesmos olhos. Ela desenvolveu um papel magnífico, deu um show de interpretação e mostrou uma nova faceta a todo o Brasil que acompanhou a novela A Favorita.

Os vilões de novela sempre me interessaram mais. Laura (Celebridades), Nazaré (Senhora do Destino), Thaís e Olavo (Paraíso Tropical) e agora: Flora e Dodi (A Favorita). Eu julgo esses personagens com algum problema de caráter mais interessante. Não torço por suas maldades, mas aprecio o humor negro e os planos bolados por eles.

: A Campanha de Popularização do Teatro e Dança já começou há umas boas semanas, mas eu estava esperando assistir a algum espetáculo para então comentar.

Nessa sexta fui ao Palácio das Artes e assisti o espetáculo Aqueles Dois, da companhia Luna Luneira. O espetáculo é fantástico. Muita arte, humor, emoção, trabalho de corpo. Tudo muito lúdico. Trata de um romance entre um casal homossexual. Os dois trabalham numa mesma repartição pública.

A companhia Luna Luneira, esta, que tem crescido muito e ganhado nome no teatro pelo Brasil todo, ganhou alguns prêmios com esse espetáculo. Vale muito a pena assistir. A trilha sonora e o cenário estão ótimos também. Agradei de tudo.

Pretendo assistir a outros espetáculos e voltarei aqui para expressar minha opinião.

3°:

O São Paulo Fashion Week, maior evento de moda da América Latina, começou em grande estilo nesse domingo, dia 18 de janeiro. Esse ano eles estão homenageando o centenário de Carmem Miranda. Gisele Bundchen desfilou pela colcci como eu havia comentado no meu primeiro ‘post’ sobre moda. Ela estava linda, o que não é novidade e desfilou com três looks ao lado de outros modelos como Rodrigo Hilbert e Ana Claudia.

O desfile de Ronaldo Fraga trouxe idosos e crianças e emocionou a muitos. Esse ano, durante o evento, está rolando uma campanha no backstage chamada Fique Sabendo, que é sobre a AIDS. Foi desenvolvido um aparelho, parecido com aquele que mede a glicose no sangue, onde as pessoas podem fazer o teste e em 30 minutos descobrir se é soro positivo, ou, não. Achei muito interessante.

Ontem, a modelo Raquel Zimmermann (foto) desfilou pela Animale. Ela se tornou a modelo número um do mundo. Ela está conquistando um espaço no mundo da moda, assim como Gisele Bündchen. Eu acho ela linda, realmente.

Outro momento do SPFW que me impressionou foi o desfile da Oestudio, onde os stylists 'brincaram' com a questão da cegueira e o alheamento de muitos, mediante aos acontecimentos no mundo, como a crise, etc. Eu gostei muito. As modelos tinham um lado de seus rostos com uma maquiagem mais carregada. E de fundo, os versos de A bolha, de Paulo Rabello de Castro (vídeo).

Depois eu faço outro 'post', só com fotos dos melhores momentos do evento.

: E segue em frente a minha batalha com os livros que não consegui ler. O primeiro foi O Diário de Anne Frank e tive um desempenho muito bom ao tentar lê-lo de novo.

Agora estou em Anjos e Demônios, de Dan Brown. Olha, está sendo difícil. Quando tentei ler O Código da Vinci, do mesmo autor, foi enjoado de ler também. Eu fico por entender o porquê que não me simpatizo com sua leitura... Acho que não tenho paciência para tais mistérios... Uma filha de Jesus e Maria Madalena (Código da Vinci) e agora, em Anjos e Demônios, a descoberta da “antimatéria” capaz de causar estragos maiores que as bombas em Hiroshima e Nagazaki. Não, para mim não dá. Vou voltar esse livro para o final da fila, talvez eu não esteja em uma fase boa para livros policiais.

: Só aproveitando que a Raquel Zimmermann está usando uma blusa estampada com a foto de Barack Obama... Isso causou comentários lá no SPFW e aqui não podia faltar... Em poucas palavras: Viva Obama; à esperança!

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

O Senhor é o meu pastor

Salmo 23:

O Senhor é o meu pastor;
nada me faltará.
Ele me faz repousar em pastos verdejantes.
Leva-me para junto das águas de descanso;
refrigera-me a alma.
Guia-me pelas veredas da justiça
por amor do seu nome.
Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte,
não temerei mal nenhum,
porque tu estás comigo;
o teu bordão e o teu cajado me consolam.
Preparas-me uma mesa
na presença dos meus adversários,
unges-me a cabeça com óleo;
o meu cálice transborda.
Bondade e misericórdia
certamente me seguirão
todos os dias da minha vida;
e habitarei na Casa do SENHOR
para todo o sempre.

Amém!

Falhei, sim. Falhei. Perdoe-me pela falta de fé, Senhor.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Folhas avulsas de um baú - 2°parte

Eu estava escrevendo no meu diário, até que achei que seria interessante publicar minhas reflexões aqui no blog:

"14 de janeiro, 2009

Escrevi um texto sobre moda tão legal. Não foi dos mais bem escritos, mas o conteúdo era tão bom, tão interessante. Eu adorei! Publiquei lá no meu blog, este que a cada dia fica mais a minha cara.
É claro para todos que eu enchi de neurose essa história de blog. Ele me influencia tanto quanto eu o influencio. Acho que é porque eu torno tudo muito interessante. Falar de moda para mim foi fantástico. Eu falo sobre mim, falando de tudo. Achei a fórmula. E tudo com um princípio de coragem.
Essa coragem que é tão questionável. É um querer me expor e me esconder. É achar que sou cheio de conceitos e não ser. É querer e não querer, ser e não ser... E agora? Eu vou, ou, consumo-me no medo?
Já refleti muito sobre essa questão de onde está a segurança? Em quê, nós podemos nos equilibrar?
A verdade é que não há respostas concretas. Não há uma fórmula. Essa questão de ser e não vacilar lá dentro, no nosso eu, não existe.
Uma vez, em uma palestra em que assisti com a filósofa Marcia Tiburi, fiquei sabendo que toda idéia, todo pensamento, pode ser desconstruído. Tudo é frágil. Será? E será que esse "será" tem fundamento?
Não há certo. Não há nada. Há a dúvida até mesmo do existir, esse que nos permite pensar.
Como viver com tantas incertezas? Com enfrentar o mundo? Sinto-me tão frágil por um momento. Tão vulnerável. Mas esta é a sina de todo mundo. É o preço que se paga por estar vivendo.
Viver é tão complicado... Até me recordo de uma frase de Oscar Wilde:

"Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existem."

É um fardo essa história de viver; ter uma qualidade de vida ('vivível', suportável). Muitas vezes a gente empurra essa "história de viver", o que torna as coisas uma maneira de apenas existir... Apenas? Tem certeza? As coisas às vezes são tão difíceis.

Eu sou tão inseguro. Eu sou tão inconstante. Eu sou tão... Humano!"

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Sobre a moda 1° parte


Gucci;
Chanel; Armani;
Calvin Klein; Valentino… PRADA:


VOGUE: Anna Wintor.

Moda. Passarela. Cores!


Eu acho que assim como você é o que você vivencia, o que come... Você é o que você veste. A roupa que você usa carrega a sua personalidade consigo. Isso é tão claro que a gente chega até a criar os rótulos: emo, rockeiro, hippie, playboy, patricinha, clouber, alternativo.
Estou longe de ser um ’entendedor’ da moda, mas eu adoro me vestir bem, assistir desfiles e reportagens sobre isso. E todo começo de ano é sempre a mesma programação aqui em casa: canal GNT. Assistir o Fashion Rio (de 11 à 16 de janeiro) e o São Paulo Fashion Week (de 17 à 23 de janeiro).
Esses eventos sempre acontecem em janeiro... Gisele Bündchen geralmente desfila para a Colcci; modelos e mais modelos famosas(os) mostram sua carinha nessa época do ano nas passarelas.
Vejo que moda é arte. Os estilistas geralmente têm sua inspiração para criar as roupas, há um pensamento, uma mensagem que querem mostrar ali no desfile, não é só consumismo. Há um trabalho com os tecidos e cores. Acredito que nem sempre a preocupação é fazer uma roupa que vá para as ruas. Aquilo funciona como uma exposição de artes plásticas.
Sei que há toda uma ditadura da beleza, o estereótipo do belo muitas vezes se forma ali. Designers, produtores de moda formam esse conceito. E muitas vezes essa preocupação com o visual cria um distúrbio nas pessoas, gerando bulimia, anorexia, alguns problemas como esses. Mas é uma preocupação com o magro que chega a ser doentio às vezes.
Sempre achei que não existe pessoa feia. Existe a mal arrumada e a desprovida de dinheiro. Essa última causa (falta de dinheiro) ainda é questionável. A pessoa pode ser arrumar muito bem, criar seu estilo, sem comprar roupas de marca.
Confesso que eu já tive esse desejo de ser modelo. Desejo. Nada que me levasse a tentar realizá-lo. Eu fui gordo boa parte da minha adolescência, a outra, a que continua, eu tenho alguns excessos de fofura (a famosa gordura localizada). A única coisa que eu poderia ter contado, para querer realizar essa vontade seria minha altura (1,83 cm). Mas acho que de qualquer maneira eu não teria talento para a coisa.
Sei que o modelo não tem que ser lindo/maravilhoso. Ele precisa ter uma beleza diferente. E eu sou tão comum. Não me encaixo nessa área. Nem que eu esforce muito. Então eu só consumo moda. A do meu dia-a-dia. Tanto me vestindo bem, como vendo programas (gnt fashion), ou os próprios desfiles como o SPFW, que é o maior evento de moda da América Latina.

Até o próximo ‘post’ sobre a moda.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

O Lado A ( de Arêdes)

Quatro dias de descanço. Betim. Meu último destino.

Desde criança nunca tive muito contato com a família da minha mãe. Eles moram espalhados por Minas Gerais a fora, o que dificultava também o contato.
Meus avós são de uma cidadizinha perto de Governador Valadares, mas nos últimos anos eles tem ficado no sítio de uma irmã da minha vó (tia Isabel), em Betim. Isso tem facilitado um pouco as coisas. Apesar de eu sempre justificar minhas faltas com meus 'compromissos' rotineiros, agora nas férias resolvi que deveria visitá-los e passar uns dias com eles. Quatro dias, no caso.
Eu tenho lá minhas neuras, sabe? Tenho uma certa timidez com pessoas que não tenho intimidade. Eu converso e tudo o mais, mas tem um distanciamento. Eu travo, muitas vezes. E como eu não tenho muito contato com minha família por parte de mãe, muitas vezes evito esse contato por falta de 'jeito' para lidar com o novo. É uma família nova.
Em certos momentos eu não gosto de ser o centro das atenções. Não eu, o Filipe. Com os personagens que faço é diferente (mais fácil). Só que quando vou para Betim, é natural que todos queiram saber como estou, se minha mãe tem me ligado (para quem não sabe, ela mora nos EUA). E essas perguntas são muito embaraçantes. Eu gosto de agir naturalmente, por mais que a ocasião não seja.
Sei que se eu os visitasse mais, seria tudo diferente. Mas tudo é com o bom e velho tempo. Ele melhora as coisas. E foi o que eu pude conferir nesses últimos dias que passei com meus parentes. Agora já não me sinto mais o parente de Belo Horizonte, que mora sem a mãe... Que ninguém conhece direito. Agora estou me sentindo mais 'de casa'. Isso é tão bom.
Meu lado Arêdes (sobrenome da minha mãe), que tanto gosto de assinar, fica bem mais claro. Meu jeito carinhoso, caloroso e alegre vem deles. Minha mãe me passou essas características e agora, quando encontro o resto do meu povo, encontro-me também.
Eles são o outro lado da minha moeda. Segunda parte da minha constituição. O Arêdes, o Souza (meu lado esquerdo e/ou direito). Sou eles, vejo isso. Sei disso. Tudo porque a família influencia muito no nosso jeito, nos valores.
Família é algo tão bom, com todos os seus problemas, desentendimentos... Mas eu tenho sorte de ter duas famílias maravilhosas. Onde me encontro. Onde me entendo. Onde me conheço melhor e sinto-me confortável por isso.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Sobre tudo: nada!

O que fazer quando se tem muito a falar e, ao mesmo tempo, pouco a escrever sobre esse tudo que se pretendia expressar? Fazer um só ‘post` comentando tudo o que se é pretendido.

Primeiro – Fui ao cinema assistir Crepúsculo (Twilight). Eu já tinha lido o livro e me apaixonado com a história e fui conferir como tinha ficado a adaptação para a sétima arte.

Confesso que se eu for comparar com outras adaptações, como Harry Potter, Crepúsculo se saiu muito bem. O básico para entender a história (com suas continuações: Lua Nova, Eclipse e Breaking Down) estava ali, quem viu, entendeu sem ter necessidade de ter lido. Mas, como sempre, para quem leu faltou detalhes, minúcias, mas que davam o ‘charme’ da história: o romance entre Bella e Edward.

Uma das coisas mais legais do livro é aquele amor entre Bella, uma humana neurótica/normal, com Edward, sobrenaturalmente humano/vampiro/”bad guy”. E no livro esse romance se explica melhor, pelo dia-a-dia, com as manhãs que Bella acordava e ao sair de casa encontrava Edward a sua espera, para levá-la a escola. As longas conversas... O amor construído, que realmente não tinha lógica colocar no filme. Mas aí que eu acho interessante, mesmo quem já viu o filme, se gostou, vale a pena ler o livro para pegar essa essência. No filme a paixão aconteceu, no livro, houve o processo do amor.

Segundo – Maysa. Não sou expert nesse assunto, confesso que já tinha ouvido falar dessa cantora, mas nem sabia que gênero musical ela cantava... Mas sempre estarei aqui para falar, nem que seja um breve comentário, de uma grande produção da teledramaturgia.

Acho que o governo já ‘toma’ tanto dinheiro da gente, por meio de impostos e cia., rola tanto dinheiro em futebol, fórmula 1 (o que acho pura bobagem) que quando vejo uma grande produção como Maysa, não me importo com o dinheiro gasto, mesmo sabendo que tem milhões de brasileiros na maior miséria e todo esse discurso chato, porém realista, de que se gasta dinheiro em bobagem, invés de ser com saúde, educação...

É por razões óbvias que eu dou maior valor a tv/cinema/novela (sou aspirante a ator)... E a minissérie Maysa está com um puta elenco, excelente autor e diretor e me parece, até agora, com três dias de programa, que é um super enredo. Claro que há um ‘quê’ de dramaturgia, apesar da história da cantora já ser super conflitante.

A verdade é que a vida de todo mundo dava uma boa novela, minissérie, sitcom. Só a globo não percebeu ainda e fica inventando aquelas histórias banais e repetitivas.

Terceiro – Estive pensando, pensando... Sobre os valores humanos. Acho que versos poderiam transpor mais meus sentimentos, mas eles me faltam também. Sabe o que é? Estou achando que nasci numa época errada. Pegando uma ponte no último assunto... Maysa era a frente de seu tempo e eu sou atrasado no meu.

Drogas, pegação e cia. Não, não sou certinho. Estou longe disso. O certo me perturba, há um ‘quê’ de anormal nesse negócio de não sair da linha. Não sou “Caxias”, não ‘como’ livros (sou carnívoro mesmo), não consumo álcoois, nicotina e afins... Eu me considero normal. Considerava. Estou vendo que tenho um pensamento antiquado. E não pretendo mudar.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Um diário, uma guerra... Uma grande lição


Eu tenho uma boa história com o livro Diário de Anne Frank. Tive que ler quando estava na oitava série para fazer um trabalho. Fiz o trabalho, mas o livro... Eu larguei pela metade. Não tive paciência, na época, com a inquietude daquela garota que assim como eu, estava com seus 13/14 anos de idade. Eu pensava: que garotinha mais bobinha.

No final do ano passado, olhei para minha prateleira de livros e vi que havia muitos ali, que eu havia largado pela metade. Resolvi dar uma nova chance a eles e o primeiro que escolhi foi Anne Frank, devido à forma como ela me influenciou há uns três/quatro anos. Foi quando revolvi começar um diário empolgado com essa história de deixar relatados os fatos que aconteciam comigo. Durante esse tempo em que andei escrevendo, não atravessei nenhuma Guerra Mundial, nem nada que pudesse transformar minha vida radicalmente... Já em 1942:

Anne vivia tranquilamente, freqüentando a escola, mas já nessa época era privada de algumas coisas que os judeus não podiam fazer com entrar em lojas que não fossem autorizadas, andar de bonde em certos horários, etc. Começou a escrever seu diário um pouco despretensiosa, contando sobre seu dia-a-dia, até que seu mundo deu uma volta 360°. Teve que se esconder com sua família, após sua irmã, Margot, receber uma notificação...


“Uma chamada! Todo mundo sabe o que isso significa! Imaginava campos de concentração, celas de prisões.”

“Margot tinha dezesseis anos; será que eles levavam mesmo meninas desta idade, sozinhas?”


Sim, levavam. Essa cambada de desumanos (nazistas) era capaz disso e muito mais.

Anne Frank amadureceu muito com o tempo em que teve que se esconder por causa dos movimentos anti-semitas durante a 2ª Guerra Mundial. Ela chamava o lugar onde fora morar como Anexo Secreto. Lá, Anne viveu brigas com seus companheiros, lamentou muitas vezes por não ter um bom relacionamento com sua mãe, apaixonou-se, leu muito e, principalmente, escreveu tudo o que pensava sem muitos rodeios.

Era inteligente, curiosa, questionadora e criativa... Tinha, sempre, muito a contar, principalmente a sua Querida Kitty, o diário que a acompanhou dos treze aos quinze anos e que depois, tornou-se conhecido em boa parte do mundo.

Anne era uma garota intensa e cheguei a me emocionar com seu amadurecimento, e sua profunda reflexão sobre si mesma. Passou de menina a mulher, dentro daquele “Anexo Secreto”, com um pano de fundo como aquele: Uma guerra aterrorizadora.

“... viro meu coração do outro lado, outra vez, para que o lado mau fique de fora e o bom de dentro, e continuo a tentar encontrar a maneira de ser como desejo ser, se... se não houvesse mais ninguém vivo neste mundo...”


Sonhava, pensava alto. Queria se tornar jornalista e futuramente uma grande escritora... O que acabou conseguindo.


“Em março de 1945, dois meses antes da libertação da Holanda, morreu Anne, no campo de concentração de Bergen-Belsen.”

Eu fico me perguntando: Por quê? Porque, Deus, uma menina como aquela que tanto sofreu durante o tempo em que morou escondida, teve que morrer pouco antes da guerra se apaziguar? Anne era incompreendida por todos e por si mesma e quando estava tomando consciência de quem era, quis Deus que ela partisse...

Hoje, percebo que eu, assim como Anne, tinha dificuldades de me expressar verbalmente e por muitas vezes fui mal interpretado... E mais uma vez, assim como ela, foi por forma de diário que descobri uma grande paixão minha: escrever.

“Quero continuar a viver, mesmo depois de minha morte! E por isso, sou grata a Deus que me deu este dom, esta possibilidade de me desenvolver e escrever, de expressar tudo o que há em mim.”


Faço das palavras dela... As minhas!

domingo, 4 de janeiro de 2009

Vício: prazer necessário?

Vício. O que se faz para acabar com eles?

Eu tenho tantos vícios que só para terem noção, irei enumerar (alguns deles): internet, chocolate, coca-cola, (comprar) livros, etc. E o meu mais novo vício: blogs.
Eu não entro uma hora sequer na internet, que eu não abra meu blog tanto para ver se tem algum comentário, como para ver as atualizações dos blogs de alguns amigos meus. Isso sem falar o vício de escrever qualquer coisa, o que às vezes até sai uma coisa boa, só para "postar" (o que já virou verbo) alguma coisa nova.
É entrar no blog, ver que tem uns dois, três dias (para os mais perturbados como eu: um dia, ou, menos de 24 horas) que dá aquela coceirinha na mão e concluo: vou escrever alguma coisa, mesmo que seja algo sem importância, algo que eu nem faça a ideia (a qual me perturba bastante escrever sem o acento agudo) propriamente dita.
Outro blog que o vício me trouxe (pequena brincadeira, mas foi o que eu tinha começado a escrever, só para terem noção do quanto eu estou centrado no que faço)... Continuando: Outro vício, que o blog me trouxe com o tempo, foi o interesse de ler o que os meus colegas de ofício, 'blogueros', escreviam.
Como eu disse, quando entro na internet, logo 'corro' para ver se há algum texto novo dos meus colegas e , graças a Deus, o blogger tem uma ferramenta, onde eu posso colocar a lista de blogs que acompanho e que mostra se há alguma atualização.
Nunca pensei que ler blogs seria algo tão prazeroso de fazer, ainda mais eu que ainda tenho dificuldade de ler textos (longos) na frente do pc. Atribuo isso, também, ao meu problema de vista, ficar forçando os olhos muito tempo.... Essas coisas.
Mas eu até considero o blog um vício bom. Estou exercitando a escrita, uma outra maneira de me expressar, um veículo de comunicação. É totalmente contrário a vícios como: internet (que é uma futilidade útil, a verdadeira faca de dois gumes, mas também é tema para outro assunto), chocolate e coca-cola(que engorda)... Porque esses podem até trazer um certo prazer, mas que me prejudica, eu não posso negar.... Assim como não posso dizer que consigo viver sem eles.
Mas tudo que é demais prejudica!
... e o que não mata, engorda. ^^

Propaganda: Eu tenho um blog junto com uma colega minha, Jéssica. Faz parte de um "projetinho' nosso: Cool and Cult. E agora resolvemos engajar. Começar o ano com o pé direito. Então: http://coolandcult.blogspot.com

Body Feelings: A Chegada


De médico, louco e Carochinha... Eu tenho um pouco! (Minha opção quanto ao seu texto, Bi: * De médico, louco e Machado de Assis...)

Veio-me como uma onda de calor. Seria mera sensação? Era uma alerta. Uma alerta que vinha lá da fábrica, aqui da fábrica. Já estou nela?
Uau! Incrível! Eu nunca vi isso antes, essas máquinas estão trabalhando sozinhas, cadê os operários? Não vejo ninguém. Será que alguém poderia me explicar o que está acontecendo? Não consigo me lembrar, eu estava lá no trabalho, até que veio a sensação de calor e...

- TOCA O SINAL DE UMA SIRENE.

O que está acontecendo? Meu Deus! As máquinas começaram a trabalhar muito mais rápido.

- Alerta! Alerta! O indivíduo acaba de entrar em sono profundo.
- Vamos trabalhar, vamos trabalhar!
- Rápido, não temos tempo.

O que são essas coisas correndo de lá para cá, alguém pode me contar o que está acontecendo? Quem está dormindo? Eu não estou entendendo nada. Ei, você? Porque a pressa?

- Estamos trabalhando. Não temos tempo para muitas delongas.

Eu nunca vi nada igual.

- SENSAÇÃO DE ESPIRRO. ÁCAROS ENTRANDO NA ZONA NASAL.

- Segurem-se!!! Gritou um deles.

Socorroooo! Porque está tudo tremendo?

- Porque esse cara não vai a um otorrino?
- Vamos enviar essa mensagem: Marcar médico... Para que dia?
- Não sei. Veio uma voz do nada.
- Marcar médico, alergia nas “vias aéreas”.
- Vias aéreas?
- É, a zona “nasal”. O indivíduo tem sofrido uma séria rinite alérgica.
- Rinite alérgica? Parece ser sério.

Espera aí, acho que estou começando a entender. Estou em uma agenda, é isso. Uma agenda inteligente. Uma agenda... cerebral. É isso! Mas porque eu vim parar aqui? Eu não morri e mesmo se tivesse, nunca me falaram nada além do céu e o inferno... O purgatório também. Mas isso aqui está muito diferente de tudo o que já ouvi. Será que eu estou sonhando?

- ALERTA, ALERTA! SÉRIOS PROBLEMAS NA REGIÃO, ONDE O SUBCONSCIENTE ESTÁ TRABALHANDO. O SONO ESTÁ PERTURBADO. HÁ AMEAÇAS DE DISPERTAR. DE QUALQUER MANEIRA... SEGUREM-SE PARA NÃO CAÍREM.

Que barulho é esse? Aaah, não consigo me segurar em nada... Acho que, acho que estou caiiiindo. A voz saiu como um eco.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Chuvas, desastres e cia.



"Anunciaram e garantiram que o mundo ia se acabar
Por causa disso, minha gente lá de casa, começou a rezar
E até disseram que o sol ia nascer antes da madrugada
Por causa disso nessa noite. lá no morro, não se fez batucada"

... Na interpretação de Adriana Calcanhoto.

"A chuva da última noite de 2008 provocou pelo menos duas mortes em Belo
Horizonte, de acordo com o Corpo de Bombeiros. [...]
Segundo a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte
(BHtrans), há um grande afundamento no asfalto da avenida entre a Ruas
Nossa Senhora de Fátima e Bom Sucesso, no sentido centro bairro. Ainda
conforme a empresa que gerencia o trânsito, a pista já começa a querer
ceder e a avenida pode ser completamente interditada no sentido
contrário."

http://globominas.globo.com/GloboMinas/Noticias/Plantao/0,,MUL940675-9076,00-CHUVA+PROVOCA+MORTES+E+DESTRUICAO+EM+BH.html

Eu passei o reveillon na casa da minha vó, com boa parte dos meus parentes, e uma tia minha falou que no último dia de ano com uma chuva dessa era para "limpar" a alma (descarregar)... Quase perguntei: você não vê jornal não? Gente, tudo bem que todo final de ano sempre está chovendo, mas do jeito que está, chega a dar até medo.
Estive pensando, o mundo está acabando. SEM SENSACIONALISMO (Escrever isso em letras garrafais foi 'quase' contraditório, mas tudo bem, peço um desconto a todos)! Mas estou assustado com todos esses desastres que tem acontecido, tanto no Brasil, como no mundo. Nos Estados Unidos está nevando como há muitos anos não se via, a chuva aqui no Brasil está desapropriando várias casas... Os desastres naturais só parecem se multiplicar. Incrível isso.
É a revolta de Gaia, ou melhor... De Deus! Para os evangélicos de plantão, nada contra eles, mas muitos anunciam o fim dos tempos e eu estou começando a acreditar nisso.
Se formos olhar a previsão do tempo para os próximos dias, veremos que há mais chuvas por vir.
Eu gosto de chuva (ponto). Eu acho agradável, principalmente nessas férias, já que não vou viajar, ficar em casa lendo um bom livro e ouvindo o som de uma chuvinha... Prestem atenção: chuvinha.
Nós, seres humanos, vamos pagar por nossa ignorância e ambição. O inferno é aqui, já dizia o velho ditado. Eu só espero que esses estragos sirvam de 'conscientização' para aqueles que desmatam, poluem, etc.

obs. Eu ainda tenho esperanças quanto a um mundo melhor!