Aos que leram e comentaram este texto:
Hoje, 02/03/2012, tenho outra visão sobre as Cotas Reservadas para Negros, sou à favor das cotas e tenho consciência do preconceito racial que passa camuflado por discursos pró-misciginação. Este não é mais um tipo de texto que costumo escrever, mas quero em breve retomar essa questão com o meu novo posicionamento.
Filipe Arêdes.
Sobre as cotas reservadas para negros...
Nossa professora de português nos pediu para escrevermos um texto argumentativo. Era uma atividade em grupo e depois de muito pensar, decidimos que escreveriamos sobre as vagas reservadas para negros nas universidades. Depois que discutimos um pouco, trocamos idéias, colocamos a "mão na massa" para formular o texto...
Na minha opinião, separar vagas para negros é mais uma forma de diferenciação. Tratar com diferença, num momento que todos nós deveríamos ser tratados de igual para igual. A grande maioria tem a capacidade de absorver o conteúdo cobrado nas provas de universidades. Podemos levar em consideração caso especial de algum dislexo, mas a raça não influi. Não consigo ver justificativas plausíveis para essas vagas reservadas para negros.
Nos dias de hoje, com toda essa diversidade, é impossível apontar que fulano é de tal raça, que beltrano é de outra. Um dia desses na aula de biologia, a professora nos pediu para fazermos um trabalho sobre alguns termos genéticos, dentre estes havia o "raça pura". Pesquisei na internet e achei muitos artigos questionando esse conceito de raça pura, porque existe isso em relação ao pedigree de cachorros, onde procuram cruzar animais de mesma espécie, mas isso já não acontece com nós, humanos. Hoje em dia há uma variabilidade genética muito grande e é difícil taxar um ou outro de negro, branco, pardo, etc.
Se argumentam a cerca do preconceito que os negros sofrem, acredito que nesse momento, de estarem entrando nas faculdades, são tratados de uma forma "especial", mas porque isso? Não deveria ser uma igualdade?
Como acontece nos Estados Unidos, onde há bairros só com negros, o preconceito vêm deles mesmos, se colocam no lugar dos "discriminados". Não estou dizendo que não exista preconceito da parde de "brancos", "pardos"... com os "negros", mas que às vezes, eles têm preconceito com eles mesmos.
Acho que nem é preciso citar a fundo, aquele caso dos gêmeos na universidade de Brasília, que um deles foi considerado "negro" e o outro não. Com tudo isso, ainda nos deparamos com um equívoco esdrúxulo como este.
Acredito que deveria haver uma mudança em tudo isso e que seria mais justo analisar pelo fator econômico, não racial.
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Hoje, 02/03/2012, tenho outra visão sobre as Cotas Reservadas para Negros, sou à favor das cotas e tenho consciência do preconceito racial que passa camuflado por discursos pró-misciginação. Este não é mais um tipo de texto que costumo escrever, mas quero em breve retomar essa questão com o meu novo posicionamento.
Filipe Arêdes.
Sobre as cotas reservadas para negros...
Nossa professora de português nos pediu para escrevermos um texto argumentativo. Era uma atividade em grupo e depois de muito pensar, decidimos que escreveriamos sobre as vagas reservadas para negros nas universidades. Depois que discutimos um pouco, trocamos idéias, colocamos a "mão na massa" para formular o texto...
Na minha opinião, separar vagas para negros é mais uma forma de diferenciação. Tratar com diferença, num momento que todos nós deveríamos ser tratados de igual para igual. A grande maioria tem a capacidade de absorver o conteúdo cobrado nas provas de universidades. Podemos levar em consideração caso especial de algum dislexo, mas a raça não influi. Não consigo ver justificativas plausíveis para essas vagas reservadas para negros.
Nos dias de hoje, com toda essa diversidade, é impossível apontar que fulano é de tal raça, que beltrano é de outra. Um dia desses na aula de biologia, a professora nos pediu para fazermos um trabalho sobre alguns termos genéticos, dentre estes havia o "raça pura". Pesquisei na internet e achei muitos artigos questionando esse conceito de raça pura, porque existe isso em relação ao pedigree de cachorros, onde procuram cruzar animais de mesma espécie, mas isso já não acontece com nós, humanos. Hoje em dia há uma variabilidade genética muito grande e é difícil taxar um ou outro de negro, branco, pardo, etc.
Se argumentam a cerca do preconceito que os negros sofrem, acredito que nesse momento, de estarem entrando nas faculdades, são tratados de uma forma "especial", mas porque isso? Não deveria ser uma igualdade?
Como acontece nos Estados Unidos, onde há bairros só com negros, o preconceito vêm deles mesmos, se colocam no lugar dos "discriminados". Não estou dizendo que não exista preconceito da parde de "brancos", "pardos"... com os "negros", mas que às vezes, eles têm preconceito com eles mesmos.
Acho que nem é preciso citar a fundo, aquele caso dos gêmeos na universidade de Brasília, que um deles foi considerado "negro" e o outro não. Com tudo isso, ainda nos deparamos com um equívoco esdrúxulo como este.
Acredito que deveria haver uma mudança em tudo isso e que seria mais justo analisar pelo fator econômico, não racial.
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