sexta-feira, 30 de maio de 2008

Sobre as cotas reservadas para negros...

Aos que leram e comentaram este texto:

Hoje, 02/03/2012, tenho outra visão sobre as Cotas Reservadas para Negros, sou à favor das cotas e tenho consciência do preconceito racial que passa camuflado por discursos pró-misciginação. Este não é mais um tipo de texto que costumo escrever, mas quero em breve retomar essa questão com o meu novo posicionamento.

Filipe Arêdes.

Sobre as cotas reservadas para negros...

Nossa professora de português nos pediu para escrevermos um texto argumentativo. Era uma atividade em grupo e depois de muito pensar, decidimos que escreveriamos sobre as vagas reservadas para negros nas universidades. Depois que discutimos um pouco, trocamos idéias, colocamos a "mão na massa" para formular o texto...
Na minha opinião, separar vagas para negros é mais uma forma de diferenciação. Tratar com diferença, num momento que todos nós deveríamos ser tratados de igual para igual. A grande maioria tem a capacidade de absorver o conteúdo cobrado nas provas de universidades. Podemos levar em consideração caso especial de algum dislexo, mas a raça não influi. Não consigo ver justificativas plausíveis para essas vagas reservadas para negros.
Nos dias de hoje, com toda essa diversidade, é impossível apontar que fulano é de tal raça, que beltrano é de outra. Um dia desses na aula de biologia, a professora nos pediu para fazermos um trabalho sobre alguns termos genéticos, dentre estes havia o "raça pura". Pesquisei na internet e achei muitos artigos questionando esse conceito de raça pura, porque existe isso em relação ao pedigree de cachorros, onde procuram cruzar animais de mesma espécie, mas isso já não acontece com nós, humanos. Hoje em dia há uma variabilidade genética muito grande e é difícil taxar um ou outro de negro, branco, pardo, etc.
Se argumentam a cerca do preconceito que os negros sofrem, acredito que nesse momento, de estarem entrando nas faculdades, são tratados de uma forma "especial", mas porque isso? Não deveria ser uma igualdade?
Como acontece nos Estados Unidos, onde há bairros só com negros, o preconceito vêm deles mesmos, se colocam no lugar dos "discriminados". Não estou dizendo que não exista preconceito da parde de "brancos", "pardos"... com os "negros", mas que às vezes, eles têm preconceito com eles mesmos.
Acho que nem é preciso citar a fundo, aquele caso dos gêmeos na universidade de Brasília, que um deles foi considerado "negro" e o outro não. Com tudo isso, ainda nos deparamos com um equívoco esdrúxulo como este.
Acredito que deveria haver uma mudança em tudo isso e que seria mais justo analisar pelo fator econômico, não racial.


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quinta-feira, 29 de maio de 2008

"Quanto querer, que cabe em meu coração..."

http://br.youtube.com/watch?v=eleclX-9cHA

Nem sempre tudo corre da forma que eu espero, aliás, durante esses 17 anos, poucas vezes as coisas correram de uma forma previsível e sempre tive que aprender a dançar conforme a música.
Mas não estou aqui para falar dos acasos da minha curta vida, mas sim comentar sobre coisas banais que acontecem sem percebermos e um exemplo disso é a paixão. Apaixonar, na minha opinião, na maioria das vezes vem de forma não cogitada.
Não quero fazer um depoimento piegas por aqui, só passar um recadinho a respeito desse sentimento tão gostoso.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Escrever é mais uma maneira de comunicar

Tenho um prazer enorme por escrever, mas recentimente por meio de terapia, descobri o "poder" da fala. Falar e escrever para mim e para todos, é uma forma de comunicação. Há maneiras e maneiras de se comunicar. Para registrar fatos, ao longo do tempo desenvolvemos a escrita.
Por ela, podemos registrar nossos desejos, ações, "falar" do que nos aflige, usar como forma de desabafo. Estas são algumas maneiras ou funções da escrita e também as que mais me interessam.
Como havia dito, eu gosto muito de escrever e tenho como desejo, trazer a público minhas idéias e opiniões. Uso a escrita para me expressar, comunicar com o outro que está lendo meu texto. Acrescentar ou mudar alguma coisa no leitor.
Com isso, resolvi escolher um veículo bem século XXI para expor estas várias idéias, e é claro, foi fazendo esse blog. Como falei, eu tinha feito um outro blog ano passado, mas foi muito fogo de palha. Eu mal mal escrevia lá e no final das contas abandonei-o as traças...
Voltando... Quando escrevo, penso em como vou fazer para que o que tenho a dizer, chegue ate as outras pessoas e descobri que o caminho mais fácil para isso nos dias de hoje seria fazendo esse blog. Acredito que meia dúzia de pessoas ou até menos, chegarão a ler um ou outro "artigo", mas eu estou fazendo minha parte e acredito que estou passando bem a minha mensagem. E é isso que importa.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

A Casa dos Budas Ditosos


Terminei de ler hoje, A casa dos budas ditosos de João Ubaldo Ribeiro. É uma narração incomum,
onde uma senhora narra digamos... suas "aventuras" sexuais. Segundo o autor, ele recebeu umas fitas, com as confissões dessa senhora e resolveu retratar na série "Sete Pecados", onde ele ficou encarregado de falar sobre a Luxúria.
É um livro bem divertido, sem pudores algum. Pouco a pouco, a narradora vai desbravando seus fetiches e comentando detalhadamente suas relações sexuais com homens, dentre estas transas, uma com o irmão, outra com seu tio. Fala também da sua experiência com mulher, ela e mais dois homens, ela, uma mulher e um homem. Enfim, apesar de parecer bem "Bruna Sufistinha", como alguns comentaram comigo, é um livro que como diz sua contra-capa: "... cuja narrativa alcança dimensões de um retrato sociológico de toda uma cultura e uma geração, envolvendo um dos pecados mais indomáveis, e capitais."
E Fernanda Torres faz adaptação desse livro para o teatro, eu nunca assisti, mas com uma atriz como essa e o enredo desse, só pode ser um ÓTIMO espetáculo.
Vale a pena entrar nessa narrativa onde prazer, luxúria e sexualidade se tornam objetos de estudo.

sábado, 24 de maio de 2008

Com o novo, vem as mudanças...


... Digo, as mudanças no sentido figurado mesmo. Queria trazer do meu outro blog,
essa poesia minha, que acho bastante interessante.

O Quarto

No quarto, adornos pessoais expostos canto
a canto. Páro para observar, praticar um ato
que eu "quase" não tenho costume. Papéis
jogados em cima da mesa, estante cheia de
livros, cd´s bem organizados.

O quarto mantêm uma harmônia singela,
é organizadamente desorganizado. Uma
bagunça planejada.

No som, uma música completa o ambiente.
Tudo se mantêm vivo, sem esse papo de
objeto inanimado. Ali, tudo contribui para
um mesmo fim. Este, que eu nem sei. Muito
menos imagino.

Antes, um aquário com um peixe genioso.
Hoje, só a lembrança.

No quarto, as paredes não só possuem ouvidos,
como podem até mesmo respirar. Volto afirmar,
tudo parece estar vivo.

As paredes pintadas de verde-maçã, tudo muito
simpático. Chego a me identificar com esse quarto.

É o reflexo de um "dono" criativo.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Início

Ontem, na escola, nos pediram para que escrevesse sobre política na aula de história, e na aula de português era para escrever sobre um tema qualquer, mas que fosse argumentativo. Então meu grupo resolveu falar sobre o sistema de cotas nas universidades para negros. Percebi que até tenho opiniões formadas sobre algumas coisas...
Tenho o costume de escrever, seja crônicas, protótipos de contos, ensaios de romance... Em forma de diário! O negócio é praticar. Já tentei ser bloggueiro tempos atrás, mas não deu muito certo, daí
resolvi recomeçar, fazer um OUTRO blog, um NOVO. Bem vindo ao novo... Ao Meu Irritante Eu.