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† (22/05/2008 - 02/04/2012)
segunda-feira, 2 de abril de 2012
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Ainda se 'mora na filosofia', Caetano.
- It's Valentine's Day, mas quem se importa? Continuam a rimar amoredor.
"vamos conjugar
o verbo fundamental essencial,
o verbo transcendente, acima das gramáticas
e do medo e da moeda e da política,
o verbo sempreamar,
o verbo pluriamar,
razão de ser e de viver."
Além da terra, além do céu ,
"vamos conjugar
o verbo fundamental essencial,
o verbo transcendente, acima das gramáticas
e do medo e da moeda e da política,
o verbo sempreamar,
o verbo pluriamar,
razão de ser e de viver."
Além da terra, além do céu ,
domingo, 12 de fevereiro de 2012
Até que caio e se separem
ou A (fa)tal 'Fórmula Um'
Ultrapassa. Corre
e alcança. Aproximam-se.
Quando bem perto
bate bate bate e
não se rendem.
É jogo, é 'game
over', é 'you win".
É corrida de
carros. É pista sem
fim, é círculo
vicioso:
viciados
perderemos
perderemos
viciados.
Amém.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
domingo, 5 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Malha, Maia.
O balde.
O balde e um frio.
O balde, um frio
e a água.
(gelada)
*
o ar e seu
raro efeito
asfixiam.
*
Em terra.
*
Esse tempo
seco. Esses
homens secos.
Um maltrato
ao serrado.
Um maltrato
cerrado.
(queimado)
O balde e um frio.
O balde, um frio
e a água.
(gelada)
*
o ar e seu
raro efeito
asfixiam.
*
Em terra.
*
Esse tempo
seco. Esses
homens secos.
Um maltrato
ao serrado.
Um maltrato
cerrado.
(queimado)
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
sábado, 7 de janeiro de 2012
[sóNós]
É mês de janeiro
e o recomeço, cadê?
Há tanta distância,
há os buracos na
estrada. Há a
chuva. Ah, como
há! A danada
dificuldade de
se aproximar-em.
Chega!
Chega dessa [ ].
Chega mais perto:
Há a preposição,
ou está por vir?
Prepor, sobrepor,
interpor e até
mesmo propor. Ou
quem sabe o
primitivo poer?
Basta!
Basta um
pouquinho.
Basta eu e
você bastarem.
Ah, conjunção! Sempre,
sempre adversativa.
Nunca, nunca aditiva,
tão pouco alternativa.
Assim fica difícil coordenar,
conjugar, coabitar...
comemorar.
É mês de janeiro e
as chuvas de verão
trouxeram a
saudade da intimidade
compartilhada. De reunir
dois umbigos num
abrigo – por ora vazio.
e o recomeço, cadê?
Há tanta distância,
há os buracos na
estrada. Há a
chuva. Ah, como
há! A danada
dificuldade de
se aproximar-em.
Chega!
Chega dessa [ ].
Chega mais perto:
Há a preposição,
ou está por vir?
Prepor, sobrepor,
interpor e até
mesmo propor. Ou
quem sabe o
primitivo poer?
Basta!
Basta um
pouquinho.
Basta eu e
você bastarem.
Ah, conjunção! Sempre,
sempre adversativa.
Nunca, nunca aditiva,
tão pouco alternativa.
Assim fica difícil coordenar,
conjugar, coabitar...
comemorar.
É mês de janeiro e
as chuvas de verão
trouxeram a
saudade da intimidade
compartilhada. De reunir
dois umbigos num
abrigo – por ora vazio.
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Dois Mil e Dois + 10
"deixe-nos aguardar o que vier."
Rainer Maria Rilke
Obs.: Quão bom é ter um lugar pra chamar de Meu!.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Ver!ssimo
O ano não se acabou, mas muitas coisas se foram.
Há um vir e devir constante.
Há também a necessidade.
Há um ano Ver!ssimo,
marcado por sua brevidade.
Obrigado.
Há um ano Ver!ssimo,
marcado por sua brevidade.
Obrigado.
"A limitação da fruição aumenta a sua preciosidade."
A Transitoriedade (1916), Sigmund Freud
Obs.: 2011 marcou meu! coração.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Ninguentantarigidez
Pedra bruta,
do chão machuca.
Arrisque pisar
descalço. Pé
cascudo que
seja, não pisa
tranquilo, sem
uma peleja.
Pedra Polida?
Pedra lascada,
isso sim! Carrega
consigo memória
primitiva.
Ah, Pedra...
Tu ensaias
outros acordos
com tecido
sensível dos
homens...
Oh, Pedra,
tu feres! Tu
feres.
do chão machuca.
Arrisque pisar
descalço. Pé
cascudo que
seja, não pisa
tranquilo, sem
uma peleja.
Pedra Polida?
Pedra lascada,
isso sim! Carrega
consigo memória
primitiva.
Ah, Pedra...
Tu ensaias
outros acordos
com tecido
sensível dos
homens...
Oh, Pedra,
tu feres! Tu
feres.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
O tempo e sempre
"Tudo tem o seu tempo determinado, e há
tempo para todo propósito debaixo do céu;
há tempo de nascer e tempo de morrer, tempo
de plantar e tempo de arrancar o que se plantou;
tempo de matar e tempo de curar; tempo de
derribar e tempo de edificar;
derribar e tempo de edificar;
tempo de chorar e tempo de rir; tempo de
prantear e tempo de saltar de alegria;
tempo de espalhar pedras e tempo de
ajuntar pedras; tempo de abraçar e tempo de
afastar-se de abraçar;
tempo de buscar e tempo de perder; tempo
de guardar e tempo de deitar fora;
tempo de rasar e tempo de coser; tempo de
estar calado e tempo de falar;
tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo
de guerra e tempo de paz."
Eclesiastes 3. 1-8
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Áh
ou O mesmo e o cansaço
o tato insiste.
a pele, o odor
e essa danada
fixação.
Acarneagrega.
A carnesfrega.
A carne nega.
pegar, largar,
encostar, soltar, apertar
tocar, arredar, afrouxar
aproximar, afastar,
sentir
Sente. Sente
e se apega, e se
pega pensando.
Sente. Sente
e não pega, e se
apega pensando.
O tato insiste.
a pele, o amor
e essa danadarepetição.
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Ainda – do verbo existir
A vida está pobre e o discurso se tornou enfadonho. De tanto preferir o silêncio, gritou. Mas gritou mesmo, de horror! É a ausência implacável.
*
É tudo e correria. Para onde corres? Não os sigam!
*
Experimente brincar de aparecer e desaparecer. Faça-o pelo apelo do peito, palpitando exigente desejo; caso contrár
, io
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Dorme, meu filho
O dia lá fora está lindo, mas aqui dentro tudo continua triste. Tem feito dias difíceis.
E eu insisto em não dormir...
- Até quando?
Consolo na praia
Vamos, não chores...
A infância está perdida.
A mocidade está perdida.
Mas a vida não se perdeu.
O primeiro amor passou.
O segundo amor passou.
O terceiro amor passou.
Mas o coração continua.
Perdeste o melhor amigo.
Não tentaste qualquer viagem.
Não possuis casa, navio, terra.
Mas tens um cão.
Algumas palavras duras,
em voz mansa, te golpearam.
Nunca, nunca cicatrizam.
Mas, e o humour?
A injustiça não se resolve.
À sombra do mundo errado
murmuraste um protesto tímido.
Mas virão outros.
Tudo somado, devias
precipitar-te, de vez, nas águas.
Estás nu na areia, no vento...
Dorme, meu filho.
E eu insisto em não dormir...
- Até quando?
Consolo na praia
Carlos Drummond de Andrade
Vamos, não chores...
A infância está perdida.
A mocidade está perdida.
Mas a vida não se perdeu.
O primeiro amor passou.
O segundo amor passou.
O terceiro amor passou.
Mas o coração continua.
Perdeste o melhor amigo.
Não tentaste qualquer viagem.
Não possuis casa, navio, terra.
Mas tens um cão.
Algumas palavras duras,
em voz mansa, te golpearam.
Nunca, nunca cicatrizam.
Mas, e o humour?
A injustiça não se resolve.
À sombra do mundo errado
murmuraste um protesto tímido.
Mas virão outros.
Tudo somado, devias
precipitar-te, de vez, nas águas.
Estás nu na areia, no vento...
Dorme, meu filho.
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Dia D(rummond)
Esta não é uma homenagem,
tão pouco uma comemoração.
É apenas um recado,
anunciando o aniversário
de Carlos Drummond.
tão pouco uma comemoração.
É apenas um recado,
anunciando o aniversário
de Carlos Drummond.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
ou A quase poesia do ser
a sensível ação do eu.
É só se ouvir, perceber
no vazio o inaudível espaço
do existir. Abafado.
Ser onde não se
escreve, quando não
se inscreve.
Ser o ausente
em si e por si
– sem medo.
só sendo.
"O essencial é invisível aos olhos."
O Pequeno Príncipe,
Antoine de Saint-Exupéry
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Bagagem da Infância
Da minha infância, carrego comigo a criatividade, matéria-prima para continuar produzindo arte.
Um Feliz Dia das Crianças!
"Quando eu era menino, os mais velhos perguntavam:
– O que você quer ser quando crescer?
Hoje não perguntam mais. Se perguntassem,
eu diria que quero ser menino."
Um Feliz Dia das Crianças!
"Quando eu era menino, os mais velhos perguntavam:
– O que você quer ser quando crescer?
Hoje não perguntam mais. Se perguntassem,
eu diria que quero ser menino."
Fernando Sabino
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Asfaltar
ou A Ausência – emprestada – do Outro
Nesse estreito
espaço – que
me ncaixo.
"A ausência é um estar em mim."
Ausência, de Carlos Drummond de Andrade
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