ou de Corvo a Fênix
No céu,
o corvo. Preto
inconfundível
desfazendo-se
no espaço.
Voar lhe
pedia um esforço
sobre-humano
e ele, na
condição de
bicho-ave,
mal se sustentava
no seu exercício
de espécie.
Suas penas
no espaço.
Voar lhe
pedia um esforço
sobre-humano
e ele, na
condição de
bicho-ave,
mal se sustentava
no seu exercício
de espécie.
Suas penas
se soltando...
Cinzas de
uma chama
que não se vê.
Patas
ansiando por
um galho...
um consolo,
um solo que fosse.
Cai
indo
L e v e
Permitindo
a gravidade
agir. Pesando-lhe
o corvocorpo...
Ali estava: Frágil
corpo desfiado.
corpo desfiado.
Depenado!
Cai
indo
L e v e
Permitindo
a gravidade
agir. Pesando-lhe
o corvocorpo...
E ele
sumiu, en
(terra)
ndo-se
(terra)
ndo-se
no ar.
Uma hora
ele há de ressurgir.
Como uma fênix
ele renascerá.
Ah, se há!
Um comentário:
Bonito esse, acho interessante esse processo do nascer, morrer e renascer, como a fênix o faz. De corvo se tornou fênix... Belo!
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