terça-feira, 25 de maio de 2010

Nem como, nem quando

Uma bomba relógio veio parar na minha mão,
não tenho tempo de afastar-me dela e nem sei como desligá-la.

Está aí, meu mundo se explodiu
e tudo virou bosta.

Um furacão passou por aqui e devastou tudo.
Sobrou os destroços, meus troços jogados pelo chão.

Junto tudo o que sobrou, que não foi muito,
mas tem seu valor sentimental.

Algumas fotografias queimadas na borda,
algumas cartas,  uma correntinha... que ganhei de meus avós.

Mais nada! Nem ninguém nos próximos km quadrado.
Deus fizera muito de ao menos me deixar por aqui, para reconstruir...

Farei a reforma. Erguerei toda a cidade,
com seus prédios, casas, parques, lojas, múseus e teatros.

Só não sei quando.
Só não sei como.

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