terça-feira, 21 de abril de 2009

E então,



é aqui? Não só aqui, mas, também. É aqui, onde escolhi para servir de ponte entre mim e o mundo. Entre mim e a vida lá fora, mesmo que ela seja assim: vazia, ausente, oca. Louca! Mesmo sabendo que tanto o mundo externo, quanto o interno, é um só. Um espelho; tão grande, vasto mundo. Devasso.
Essa música já faz parte da minha vida. Essa música completa a rotina. Às vezes sexta, às vezes quinta, quarta, terça... Porque não, no domingo? Também! Faz parte.
Eu, observador que sou, no meu silêncio, bem no íntimo, tenho analisado as relações estabelecidas entre pais e filhos. Meus pais e eu. Alias, quantos pais, não? Quanto! Muito, muito... Desconfio que haja uma maldição das gerações, algo escrito no destino, aqui se faz, aqui se paga. Vejo os erros dos pais sendo repetidos pelos filhos, em proporções maiores, ou, iguais. Há alguma herança nessa história, sei que há. Seria preciso um estudo, bem aprofundado.
Família é algo tão importante em nossas vidas. Tão importante. É base, é chão. Sou grato pela família que tenho, do tamanho que é, por DEUS ter promovido esse encontro maravilhoso na minha estadia na Terra. Obrigado, Senhor. Muito obrigado. Se sou assim, imperfeito, mas, do meu jeito, é por fazer parte da família que tenho. Esses, que me cercam... Moldam o meu jeito. Sou fruto desse meio. Sou grato por isso.
Falei de Deus... Senhor! Sinto-me culpado por ter me afastado de ti, vejo claro a sua ausência. Vejo os pensamentos que me assaltam: Deus é uma criação do homem? Um "deus" pra chamar de meu? É assim? Não, eu sei que não é. Já senti sua presença, antes, mais forte do que agora, e sei como é ser iluminado por ti. Ainda vejo suas bênçãos, suas intervenções. É claro para mim. Claro demais.
Sinto falta das leituras do evangelho, sinto falta de sentir aquela paz, aquele bem-estar que Sua presença provoca. Não ouço os louvores que ouvia, não leio as palavras que costumava a ler, não vou a igreja... Tenho me ausentado nas orações... E mesmo assim, vejo que o Senhor está comigo, não em plena comunhão, mas sei que o Senhor acompanha os meus passos. Eu sei. Eu sinto. Obrigado, meu Deus.

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