domingo, 13 de março de 2011
quarta-feira, 9 de março de 2011
1° Ato: Toc toC tOc
Na brevidade
do
tempo
tempo
Nessa instalação
efêmera
ogesto
se
estabelece
estremece
se
estremece
se
são
Objetos
contrapostos
justapostos
sobrepostos
Expondo
cada um
uma própria
sinesfera
são
Corpos Suores Odores e outros Fedores
compondo dança
compartilhando
partituras
Duras
repetições
Um
contato
uma
compartilhando
partituras
Duras
repetições
Um
contato
uma
Comunhão
O
animado
animado
e o
ainda
inanimado
Nesse contrato
Textura fina
firme lisa resiste
ao tato Impõe
uma outra medida
Propõe novas
simetrias
Auto-reconhece
Mal sabe
a mente
sobre
o
corpo
tão sabiamente
acordado
sob
o pescoço
dela
Dá-se
comandos
Afasta um
braço
arreda uma
perna
Gira a
cabeça
Balança
o quadril
Mal sabe
a mente
sobre
o
corpo
tão sabiamente
acordado
sob
o pescoço
dela
Dá-se
comandos
Afasta um
braço
arreda uma
perna
Gira a
cabeça
Balança
o quadril
A mão
tenta enfrenta
abre
a escuta Pede
licença
Espera ou apenas se
arrasta
com seus pés
Investiga
Atreve-se
no ato
Desata suas
amarras
para poder
sair
do lugar
Só aí
descobre-se
no Espaço
Obs
O espaço
tudo aquilo
além
do meu
corpo
Inclusive
meu
Corpo
2° Ato: Creck!
O corpo em ação
diz o não dito,
busca o esquecido
e depara com
suas verdades e
mentiras.
Até
mesmo seus
silêncios, sem
seu consentimento...
E suas farsas
já impregnadas
em cada centímetro
quadrado, cada
volume cúbico,
cada curva,
cada entorno.
E reverberam
em todos os
músculos.
Colide uns nos
outros: expõem
fraturas.
Cá se
apresenta:
O corpo mutilado,
de ossos serrados,
aos cacos!
Limpa-se
a ferrugem.
Solda!
Aproveita
e se encharca
de óleo.
Improvisa-se
um ritmo,
deixa-se o
som levar
o corpo levando
a mente.
E então,
O corpo se
contrapõe: procura
os limites. Estica:
atravessa, segue
em frente e
corre
obedecendo
somente o
instinto.
Quebra-se
em ângulos obtusos,
agudos, até
ficar reto e
se esparramar
num solo
fértil.
O organismo
retrai. Encolhe.
Engloba.
Encaixa-se
numa placenta
por suas
veias,
insufla o
pulmão.
Pensa na
mãe natureza,
transpira por
suas glândulas
e provoca o
coração.
diz o não dito,
busca o esquecido
e depara com
suas verdades e
mentiras.
Até
mesmo seus
silêncios, sem
seu consentimento...
E suas farsas
já impregnadas
em cada centímetro
quadrado, cada
volume cúbico,
cada curva,
cada entorno.
E reverberam
em todos os
músculos.
Colide uns nos
outros: expõem
fraturas.
Cá se
apresenta:
O corpo mutilado,
de ossos serrados,
aos cacos!
Limpa-se
a ferrugem.
Solda!
Aproveita
e se encharca
de óleo.
Improvisa-se
um ritmo,
deixa-se o
som levar
o corpo levando
a mente.
E então,
Passo a
passo, pé ante pé
deixa-se
germinar
naquele chão.
O corpo se
contrapõe: procura
os limites. Estica:
vira daqui pr'ali.
Vai e volta. Contorna,atravessa, segue
em frente e
corre
obedecendo
somente o
instinto.
Para!
Quebra-se
em ângulos obtusos,
agudos, até
ficar reto e
se esparramar
num solo
fértil.
O organismo
retrai. Encolhe.
Engloba.
Encaixa-se
numa placenta
imaginária e
se prepara:
se prepara:
Respiração ofegante,
pulsante!
O sangue correpor suas
veias,
insufla o
pulmão.
Pensa na
mãe natureza,
transpira por
suas glândulas
e provoca o
coração.
sexta-feira, 4 de março de 2011
Epílogo
Esse trabalho é fruto da oficina 'Instalações Efêmeras' com a artista Dudude Herrmann. Foi um processo de descoberta, o qual desencadeou numa nova consciência do meu corpo – visceral e somático. Pude me arriscar, reciclar, inovar e principalmente me perceber.
Ao fim dessa experiência, pensei na melhor maneira de reportá-la, na sua intensidade, aqui para o blog e cheguei a idéia de fazer essa "exposição" The Performer, traduzindo em versos, imagens, vídeos, sons e em muitos outros movimentos tudo aquilo que experenciei.
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