diz o não dito,
busca o esquecido
e depara com
suas verdades e
mentiras.
Até
mesmo seus
silêncios, sem
seu consentimento...
E suas farsas
já impregnadas
em cada centímetro
quadrado, cada
volume cúbico,
cada curva,
cada entorno.
E reverberam
em todos os
músculos.
Colide uns nos
outros: expõem
fraturas.
Cá se
apresenta:
O corpo mutilado,
de ossos serrados,
aos cacos!
Limpa-se
a ferrugem.
Solda!
Aproveita
e se encharca
de óleo.
Improvisa-se
um ritmo,
deixa-se o
som levar
o corpo levando
a mente.
E então,
Passo a
passo, pé ante pé
deixa-se
germinar
naquele chão.
O corpo se
contrapõe: procura
os limites. Estica:
vira daqui pr'ali.
Vai e volta. Contorna,atravessa, segue
em frente e
corre
obedecendo
somente o
instinto.
Para!
Quebra-se
em ângulos obtusos,
agudos, até
ficar reto e
se esparramar
num solo
fértil.
O organismo
retrai. Encolhe.
Engloba.
Encaixa-se
numa placenta
imaginária e
se prepara:
se prepara:
Respiração ofegante,
pulsante!
O sangue correpor suas
veias,
insufla o
pulmão.
Pensa na
mãe natureza,
transpira por
suas glândulas
e provoca o
coração.
Nenhum comentário:
Postar um comentário